Enxoval, a saga - parte 1

Como pretendo fazer um chá de bebê, já estou preparando uma listinha de produtos que precisaremos e faremos uma lista nesse sábado numa loja.
Até lá, já pensando no enxoval da pequena Isadora, pus-me a ler algumas dicas da Revista Crescer. Vamos por parte, sim, porque é tanta informação que me deixa meio alucinada...

Dicas da Revista Crescer:

Cadeirinha para carro

Item obrigatório para o transporte de crianças nos carros desde 2010, a maioria dos modelos será usada até seu filho completar 1 ano ou 9 kg (algumas vão até 13 kg). Ela deve ser confortável, não muito pesada e, se tiver opção de ser usada como bebê conforto fora do carro, precisa ser de fácil colocação.

• Segurança: veja se ela possui cintos ou tiras de segurança, fundamentais para o transporte seguro, e também certificado do Inmetro.
• Conforto: quanto mais ajustes os acessórios tiverem, mais bem acomodado ficará o bebê. Portanto, cheque se o encosto e o apoio de cabeça são ajustáveis, bem como regulagem do cinto de segurança.
• Limpeza: opte por uma com revestimento fácil de retirar e limpar.
• Compatibilidade: lembre-se de que a peça deve ser compatível com o seu carro. Cheque antes de comprar. [uma boa também é se a peça encaixar no carrinho de bebê, como muitas marcas proporcionam]
• Instalação: Avalie qual o grau de dificuldade para instalá-la no veículo.

Carrinho de passeio

Devem ser seguros, confortáveis e estáveis.

• Selo de garantia: indica que o produto obedece às exigências do Instituto Brasileiro de Qualificação e Certificação, órgão credenciado para testá-los. EUA e países da Europa possuem certificados próprios.
• Estabilidade: verifique se o carrinho permanece estável com sacolas pesadas e se suas rodas estão alinhadas. Os mais estreitos podem tombar quando a criança tombar o corpo para um lado.
• Travas e ajustes: aumente e diminua o cinto de segurança e verifique se ele parece prático de mexer. Quanto aos freios, é bom tê-los nas rodas traseiras e travas nas dianteiras. A exceção fica para os reversíveis (que firam para frente e para trás), que devem ter freios e travas nas quatro rodas, para ser usadas dos dois modos com segurança.
• Praticidade: feche o carrinho para ver o volume que ele adquire. Avalie se cabe no porta-malas do seu carro e considere o peso. Quanto mais leve, melhor.
• Conforto (para o bebê e para os pais): verifique o acolchoado do carrinho pra ver se é confortável e ande com o modelo escolhido na loja para ver como se comporta. rodas maiores trepidam menos em calçadas e terrenos acidentados, mas ocupam mais espaço. Carrinhos que ficam de pé quando são fechados facilitam a vida.

28 semanas de Isadora

Isadora completa 28 semanas de vida intra-uterina na sexta-feira e entramos oficialmente no 3º trimestres de gravidez.

Ela está grande e forte... eu posso sentir, mesmo só sabendo peso e medida de quando estava com 24 semanas (último ultrassom que fizemos). Dá suas cambalhotas e saltos mortais durante o dia todo, mais intensamente de manhã antes de eu chegar ao trabalho, quando ouve as músicas dos anos 80 no rádio; também depois do almoço, às 16h30 (quanto tomo meu lanchinho da tarde) e lá pelas 23h... e aí fica bagunçando até a hora de dormir, quando deitamos os três (eu, ela e papai geek) tranquilos na cama, pra acordar só com o despertador e alguns chutes no dia seguinte, às 6h30. Hehe... tenho certeza que ela será meu despertadorzinho biológico.

Adora vários estilos de música, principalmente por sua mãe passar quase o dia todo ouvindo (quase) todo tipo de som; e interage com a música várias vezes dando pulinhos consecutivos, chutando ou espreguiçando-se (quando eu sinto ela de dois lados da barriga).

Sinto sua cabeça (oi, cabeçudinha) pressionando quase sempre do lado esquerdo, um pouco acima do meu umbigo (oi? cadê o umbigo?), e de vez em quando uma pressão nas costelas. E converso muito com ela pra que não enfie os pezinhos por baixo das costelas, como ouço muitas grávidas relatando por aí. Mas ela gira muito e fico tentando doutriná-la falando pra quando chegar a hora do parto ela virar pra baixo, "vá pra luz" (hahahaha).

Nessa fase da gestação, as unhas do bebê já estão se desenvolvendo e ele está coberto por uma fina lanugem que o protege, mas que tende a diminuir até o momento do nascimento (senão teríamos muitos bebês peludos). Essa também é a fase em que o bebê faz suas reservas de gordura, que ajudarão a aquecê-lo no mundo extra-uterino. Por isso também é quando as mães engordam mais proporcionalmente ao restante da gravidez.

Infográficos da revista Crescer sobre o desenvolvimento do bebê no 3º trimestre e as transformações na gestante:

http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI227508-17650,00-CURSO+DE+GESTANTE+CRESCER+ONLINE.html

- o bebê começa a perceber os sabores, os cheiros e as oscilações de claridade com mais nitidez;
- as gengivas têm alvéolos dentários que mais tarde se transformarão nos dentes;
- os músculos se desenvolvem, preparando o corpo para nascer;
- crescem as células de gordura e o bebê ganha peso;
- a íris dos olhos ainda é azul e deve mudar de cor depois do nascimento;
- os pelos (lanugos) começam a cair;
- as unhas continuam crescendo (muitos bebês nascem com elas compridas);
- a pele está rosada e desenrrugando-se;
- as pontas dos dedos ganham sulcos para definição das impressões digitais;
- os pulmões produzem o surfactante, substância essencial para seu funcionamento fora do útero:
- o sistema imunológico está desenvolvido.

Transformações na gestante:

- o pulmão trabalha a todo o vapor, capturando 20% a mais de oxigênio que normalmente absorvia;
- há o ganho de 4 litros a mais de sangue nessa última fase, o que o corpo faz sabiamente, considerando a perda de sangue durante o parto;
- certa de 1/6 do total de sangue do corpo da mãe está concentrado nas veias do útero;
- os seios ficam pesados e volumosos, com alguns nódulos (pode já começar a produzir o colostro – substância que sai antes do leite materno);
- as veias ficam mais dilatadas e visíveis por conta do aumento do peso e da quantidade sanguínea;

- o diafragma se eleva e inclina-se, abrindo espaço para o bebê que ocupa todo o espaço que pode;
- a barriga fica cada dia mais rígida e no final do trimestre começa a descer, refletindo a movimentação do bebê em direção ao canal vaginal.

Fiz semana passada os exames de sangue pedidos pela médica nessa altura da gestação. São exames comuns usados para detectar se há diabete gestacional, como está o nível de ferro no sangue (que é muito consumido pelo feto, portanto, muitos alimentos com ferro), verifica-se novamente se há presença de antígenos para os vários tipos de hepatite e muitas vezes confirma-se o Rh da mãe (se for Rh negativo, é chegada a hora de tomar a vacina anti-D para evitar problemas na hora do parto, caso o bebê tenha Rh positivo). Levanto-me da frente do computador várias vezes ao dia, caminho, bebo água, tenho preferido descer e subir pelas escadas aqui da editora em vez de usar o elevador... tudo pra tentar evitar as dores nas costas e o inchaço das pernas (que, ainda bem, até agora não sei nem o que são).

Próxima consulta com a médica será somente dia 6 de fevereiro... e até lá já serão contabilizadas 29 semanas completas. Como toda futura mãe na era da tecnologia, estou ansiosíssima pra rever essa espoleta no ultrassom (é mais de saudade que qualquer outra coisa). E aí será época de visitar maternidades e escolher, finalmente, em que lugar a pequena verá a luz do mundo aqui fora pela primeira vez. De uma coisa já temos certeza: tem de ter sofá bom pro maridão poder dormir confortavelmente ao meu lado no quarto... mas melhor seria se tivesse duas camas, não? Fica aí a dica pras maternidades investirem em melhorias na hotelaria hospitalar...

Calor humano (grávido)!!

Calooooor!! É isso que tenho sentido além da conta desde que me descobri grávida.

Parece que tenho um reatorzinho nuclear em minha barriga (desrregulado, claro) que superaquece mesmo com esse verão chuvoso já judiando da gente lá fora. A vontade é de trabalhar nua, se isso não fosse um atentado ao pudor e eu fosse demitida por justa causa...

Mas há explicação para essa sensação exacerbada de calor.

De acordo com o site Materno Fetal

Esta sensação de calor que a gestante pode sentir principalmente nos últimos meses da gravidez é provocada pelo aumento do nível hormonal e faz com que a gestante tenha uma maior transpiração, principalmente à noite. Podem acontecer situações até engraçadas, de você sentir um calor absurdo em pleno inverno, enquanto todos estão trincando os dentes de frio.

Ah, vá! Tell me about it!

Os tão bipolares hormônios femininos, que volta e meia nos puxam do céu ao inferno mensalmente, variam demais durante a gravidez. As quedas do nível de estrogênio (hormônio básico feminino, responsável, entre outras coisas, pela multiplicação de células do aparelho reprodutor feminino, assim como a textura da pele, equilíbrio entre gorduras no sangue, etc.), especialmente, são as maiores responsáveis por essas ondas de calor.

Resumo: sinto-me num misto de menopausa e TPM de 9 meses. rsrs

E tenho a não animadora informação de que os níveis hormonais demoram a se estabilizar mesmo depois do parto, fazendo com que as ondas de calor nos acompanhem no período de amamentação.

Mas a temperatura corporal, apesar dessa sensação de calor, não aumenta muito, mantendo-se até os 37,5 graus. Se ao verificar a temperatura ela estiver acima desse patamar, pode ser uma febre real e aí é melhor procurar o médico.

Além disso, há outras alterações significativas que vêm atrapalhar um pouquinho o paraíso da mulher que espera um bebê no 3º trimestre:

Aspectos físicos

Aumento da umidade vaginal (leucorreia); [e estamos falando aqui de um verdadeiro incômodo!]

Congestão nasal e sensação de entupimento do ouvido;

Azia e dificuldade de digestão;

Câimbras nas pernas; [eu nunca tinha sentido isso antes, por isso estou atacando nas bananas]

Inchaço dos tornozelos e dos pés, às vezes, também das mãos;

Possíveis dores de cabeça, e, às vezes, desmaios e tontura;

Surgimento de algumas veias varicosas e/ou hemorroidas; [ah! isso me faz lembrar que, com o calor, também não consigo usar as meias de compressão]

Dores nas costas; [fazer exercícios regularmente ajuda MUITO a previní-las]

Falta de ar e dificuldades para respirar; [os pulmões estão comprimidos pelo útero aumentado]

Insônia; [exercícios também são bons pra evitar isso]

Sensação de coceira no abdome. [cremes e mais cremes]

Emotivos

Certa ansiedade com relação ao bebê e ao parto; [evito pensar muito a respeito, pra não sofrer por antecedência]

Períodos de distração e falta de concentração; [o que eu tava falando mesmo?]

Sonhos e fantasias sobre o bebê. [ah, isso é impossível de evitar!]

Mas pensando bem, a gente consegue tirar tudo isso de letra com muita paciência e paz de espírito. Fazer atividades físicas regulares ajuda muito em vários aspectos, como evitar a insônia (tenho o sono mais pesado ever! nem levanto no meio da noite pra ir ao banheiro), diminuir a ansiedade, evitar dores nas costas e pernas, assim como inchaço, aumentar a elasticidade e tonicidade do corpo (o que ajuda também a evitar varizes)... então, tava exercício aí, meu povo!

De resto, é só tentar usar roupas leves para diminuir a sensação de calor e procurar atividades que nos tragam bem estar nas horas livres, como passeios, descanso, ler um bom livro, ficar com quem se ama... e aprender muito a respeito do seu corpo e do seu futuro bebê.

A difícil arte de organizar...

... um chá de bebê.

Sendo uma futura mãe pouco convencional, nerd e que gosta de coisas inusitadas, sempre nos pegamos pensando que não nos importamos com as tradições ou que queremos fazer tudo ao contrário do que todas as mães fazem, tudo diferente.

Bom, eu sou assim e ponto.

Mas tem coisas que realmente não dá pra fugir (ou que é melhor repensar). Há algum tempo vinha pensando se organizava ou não um chá de bebê para a Isadora, porque isso é muito tradicional e eu fujo dessas coisas, blá-blá-blá e eu ODEIO aquelas brincadeiras bestas que costumam fazer com algumas grávidas de ficar pixando a barriga ou dar castigos quando não acertamos que presentinho está embalado dentro da matriusca de 3 caixas de sapato de tamanhos diferentes. É muita pagação de mico e ninguém merece!! Não me divirto nada com essas coisas.

Medo!! O_O
Mico total que uma futura mãe paga nos tradicionais chás de bebê. E esses bolos?? Quem teria coragem de cortar um bebezinho ao meio pra servir um pedaço a um convidado? E o bolo barriga de grávida?? É muito bizarro pro meu gosto... (fotos disponíveis no Google)

Mas decidimos fazer esse encontro porque, ponderando sobre tudo, é muito legal reunir os amigos pra comemorar uma coisa tão especial quanto uma criança vindoura (que já está nos trazendo alegrias) e porque assim ganhamos alguns presentinhos de pessoas especiais que, de qualquer forma, nos dariam presentes "bebesísticos" porque nos gostam, mas assim fica mais certo darem alguma coisa que realmente será útil pra gente. Fazendo listas de utilidades que precisamos para o bebê, é difícil cair na sinuca de ganhar mil coisas repetidas ou até inúteis.

Fora que as já mencionadas brincadeiras vergonhosas podem ser muito bem deixadas de lado e se fazer algo diferente, com sorteios de brindes, presença de mulheres E homens (amigos, afinal), música, dança, comes e bebes. E todo mundo vai pra casa feliz!

Agora me imaginem pensando num chá de bebê diferente... viajei grandão!!! Queria já fazer piquenique no parque, com trilha e tudo (porque sou da turma trilheira e TINHA de fazer algo a respeito). Descartamos. É uma ideia adorável e barata, mas que não funciona em pleno verão paulista, onde quase todos os dias, meio que sem aviso prévio, o céu cai em tempestades arrasadoras. Pensei até em reservar um espaço com jogos pra criançada (e aí lê-se também os que tem mais de 30) se divertir com os brinquedos, mas nesse caso a verba que temos é que seria curta.

Então optamos pelo mais viável, vai no salão do nosso prédio mesmo, coisa básica, com comes e bebes e muita risada!

Mas o mais difícil disso tudo é a saga pra se fazer as listas de convidados e também de presentinhos. Saga!! Primeiro porque você quer chamar todo mundo que conhece, mas sabe que mais de 100 pessoas não vão caber no irrisório salão do prédio. Aí tem de selecionar os amigos mais chegados, os parentes mais próximos.

E depois, mãe de primeira viagem não sabe nada que um bebê precisa, ou acha que sabe, e quando vai ver está comprando mamadeira de 5 tamanhos diferentes só porque pensa que precisará usar ou porque algum site "frufru" disse que ela vai precisar de 10 tipos diferentes de macacão.

Bom, vamos que vamos e até o fim desse mês devo estar com as listas fechadas. E aí é planejar como será no dia B (do chá de Bebê).

Drops nerd babies

Um drops de fofice nerd!

Será que marido deixa eu fazer uma dessas com nossa pequena foo-fighter?

Roundhouse kick, baby!

Com quase 26 semanas completas, Isadora é uma verdadeira sapateadora-contorcionista-roundhouse-kick-specialist (tell me about it), que curte Adele (pula quando ouve as músicas) e Mozart (aí é pra ficar degustando a música bem compenetrada e quietinha).

A movimentação intensa dela não deixa de me maravilhar e também o fato de saber que os bebês com essa idade gestacional já tem a audição desenvolvida a ponto de apreciar música, reconhecer as vozes dos pais (por isso falamos muito com ela) e até mesmo acostumar-se a sabores que sentem no líquido amniótico (que vivem engolindo nessa fase) – estudos demonstram que os bebês reconhecem e gostam mais desses sabores depois, na vida extra-uterina (por isso taca comer frutas, coisas integrais, saladas, menos sal e menos açucar – se bem que a vontade de doce de vez em quando é difícil de ignorar, aí uma barrinha ou um cafezinho com pouco açúcar resolvem).

A acho que o desejo que mais tenho mesmo nessa gravidez é de VER DESENHO ANIMADO!!

Uma nostalgia sem tamanho, de quando assistia aos rolos de super-8 dos clássicos da Disney projetados por meu pai (sim, ele era um nerd sênior!) no muro do prédio vizinho à casa onde morávamos.

Então bora pra locadora!!! E o maridão vai ter de me aguentar horas vendo um desenho atrás do outro... é pra ele se acostumar pra ver com a Isadora. rsrs

Adoro!! Duelo entre Madame Mim e Merlin em A espada era a lei, 1963.

Mowgli, o menino lobo, 1967... outro clássico que assisti em super-8.

24 semanas... so far so good

Isadora, 24 semanas.

No finzinho de dezembro, bem no dia 30, quando estavam completas as 24 semanas de gestação, fizemos um ultrassom morfológico da Isa, para ver a quantas anda o desenvolvimento, fazer medidas, etc.

Nesse ultrassom realizado no 2º trimestre (até a 26 semana), são medidos os ossos (incluindo o nasal, na foto), a distância entre os olhos, a orelha, os pés, as mãos, as circunferências encefálica e abdominal; as quatro câmaras do coração são analisadas, assim como o fluxo sanguíneo dentro dele, no cérebro e no cordão umbilical (quando o exame é com doppler); os órgãos digestivos são visualizados, assim como os rins e a bexiga. Também é feita a medida da prega de pele na nuca e verificam-se se o cerebelo está formado e dentro das espectativas de desenvolvimento.

No exame também determinam a localização da placenta, para visualizar se ela está muito baixa, bloqueando a abertura do colo útero (placenta prévia), o que impossibilita o parto normal, sendo indicada a cesariana. A médica que realizou o ultrassom nos informou que podemos escolher pelo parto normal, pois a localização está boa (alta, a 4 cm do colo) e a tendência, pelo que ela analisou no exame, é aumentar um pouco a distância nas próximas semanas. ;D

A pequena já está com 28 cm e com 601 g.

No mais, Isadora deu uma canseira "Fernandes-Barros" na médica, pois não parou quieta um segundo enquanto a doutora tentava fixar as imagens no ultrassom para as medidas. É uma bebê bem ativa, bem das minhas mesmo, ligada no 220V. rsrs

O bebê na 24 semana

As papilas gustativas estão em pleno desenvolvimento, o que pode levar a crer que o bebê possa sentir gostos ou, segundo alguns estudos, até mesmo se acostumar ao sabor de alguns alimentos que a mãe ingerir. Eu, portanto, estou tentando comer ainda mais coisas boas e saudáveis, mas é difícil evitar um docinho de vez em quando ou um sorvete nesses dias que fazem calor. Então é melhor preferir os sucos de fruta ou picolés com menos calorias e que tenham algum nutriente.

A movimentação do bebê é constante e se torna ainda mais perceptível nessa fase e ele já é considerado "viável". Caso venha a nascer prematuro nessa época, os médicos usarão de todos os meios para garantir a sobrevivência do bebê.

Cuidados para as mães

Cuidado: nesse estágio da gravidez as estrias são típicas. Coisa pra preocupar qualquer mãe que se importe com o corpo.

Os cremes podem ajudar a amenizar as coceiras que aparecem nessa época e hidratar a pele, mas infelizmente nenhum deles pode impedir o aparecimento das fissuras avermelhadas ou fazer com que elas desapareçam, pois elas são devidas a propensão genética que temos de desenvolver estrias.

De minha parte, estou cuidando do ganho de peso, praticando exercícios e usando muitos cremes, mas pode ser que não consiga me proteger delas daqui pra frente. Só resta torcer pra que não seja o meu caso.

Os olhos também tendem a ficar mais sensíveis e ressecados agora, então é bom carregar os óculos-escuros e um bom colírio lubrificante.

A ingestão de água, como sempre, é muito importante.

O poder de um nome

Finalmente escolhemos o nome pra nossa future-nerd baby: ISADORA.

E não foi fácil, não... apelamos para a sonoridade, o significado e até mesmo pra numerologia, coisa que não acreditamos. rsrs

Mas Isadora é um nome carregado de significado e acho que casa direitinho com essa "pererequinha" que tá por aqui.

A palavra Isadora significa "dádiva (ou presente) de Ísis", a deusa suprema do Egito Antigo. E pra mim é um nome forte, de mulher guerreira, que sabe muito bem o que quer, mas mesmo assim não deixa de ser doce, carinhosa e gentil.

E de bom exemplo disso temos Isadora Duncan, a bailarina norte-americana que, no início do século XX, causou polêmica ao ignorar as técnicas de balé clássico e tornar-se a pioneira da dança moderna com movimentos ousados e fora dos padrões, inspirados nas figuras das dançarinas nos vasos gregos e na natureza, como plantas, águas, vento. Dançava com os pés descalços, usando túnicas e tecidos diáfanos, ao som de Chopin e Wagner.

Então nossa pequena Isadora, no que depender do poder do nome, tem um futuro promissor.